Os primeiros três meses de 2024 foram de resultados surpreendentes para as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras. De acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que avalia a saúde econômica das empresas que faturam até R$ 50 milhões por ano, o setor fechou o trimestre com alta de 11,5% no faturamento.

O desempenho positivo, em comparação com o mesmo período do ano passado, se deve a diversos fatores. Entre eles, a queda da inflação; um bom ambiente do mercado, favorecendo o consumo, e a normalização das cadeias globais de produção.

O crescimento expressivo das PMEs também abre portas para o fomento comercial. Quanto mais as empresas faturam, mais recebíveis têm em caixa para antecipar por meio de factoring ou securitização.

Essa estratégia permite às PMEs adiantar seus recebimentos futuros, otimizando o capital de giro e investindo em melhorias que irão impulsionar ainda mais o seu avanço.

Desempenho

O índice IODE-PMEs monitora o desempenho de 678 atividades econômicas distribuídas em quatro setores principais. O destaque do primeiro trimestre foi para o setor industrial, com um crescimento de 15,6%. Na sequência estão as áreas de serviços (8%), infraestrutura (5,9%) e comércio (4,6%).

A estimativa para o fim do ano é de que as pequenas e médias empresas cresçam 4,3% – praticamente o dobro do PIB projetado pelo Ministério da Fazenda e reforçado pelo Fundo Monetário Internacional (2,2%).

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