Há alguns dias o Senado aprovou o projeto que regulamenta a emissão de duplicatas por meio eletrônico. A medida, que ainda depende de sanção do presidente da República, prevê a criação de uma central de registros digitalizada, na qual certificadoras autorizadas pelo Banco Central registrarão as duplicatas em um sistema unificado online, de forma que possam ser consultadas nacionalmente.
O princípio é de que duplicatas registradas em um centro confiável darão aos credores mais segurança de que as operações foram realmente realizadas.
A duplicata eletrônica é parte da Agenda + do BC, que tem dezenas de medidas com o objetivo de desburocratizar o crédito no Brasil.
O montante de duplicatas apenas no sistema bancário era de R$ 63 bilhões até novembro de 2017. A esse volume, soma-se o estoque de duplicatas das empresas do setor de fomento. Em 2017, as empresas de factoring movimentaram no país mais de R$ 150 bilhões.