Muito se fala sobre a diminuição na emissão de cheques nos últimos anos levando em consideração o aumento da utilização dos cartões de débito e de crédito, todavia, a cada dia fica mais evidente a tendência da utilização deste meio de pagamento ‘a vista’ para o parcelamento no pagamento da aquisição de bens e da prestação de serviços.

Para alguns segmentos que trabalham quase que exclusivamente com eles, o cheque cumpre uma função importante em suas vendas a prazo, como nas agências de turismo, prestadores de serviços, empresas na área de eventos, empresas de montagens diversas, entre outras, mas principalmente em transações entre empresas, cujos títulos oriundos de todas estas modalidades estão entre os mais negociados em empresas de fomento. Isto por que o cheque ainda tem um diferencial importante. Ele não restringe o limite de crédito do usuário como acontece com os cartões. O limite médio dos cartões de crédito no Brasil é de pouco mais de R$ 460,00 (fonte: Folhainvest), valor que não compra nem um simples smartphone.

Um dado animador deste cenário foi o recuo na emissão de cheques sem fundos registrado em agosto pela Serasa Experian. Do total de cheques emitidos, apenas 1,87% (média Brasil) foram devolvidos. No geral, os estados das regiões Sul e Sudeste tem índices menores que a média Brasil (1,47% em São Paulo), todavia compensando com índices maiores em estados do Norte e Nordeste. Outro ponto a ser destacado é o aumento gradual e constante no valor médio de cada cheque emitido no Brasil que dobrou de 2006 para 2013.

*Fonte: Folha Online e Serasa Experian.

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