Com a crise econômica e a restrição na concessão de crédito pelos bancos, as empresas de factoring estão ganhando espaço como uma alternativa para financiar a expansão de negócios e garantir o capital de giro. O factoring, chamado também de fomento comercial ou mercantil, é a antecipação do recebimento de vendas feitas a prazo.

Isso é feito por meio da cessão de títulos de crédito para empresas de factoring, que adiantam os pagamentos e depois recebem o valor das vendas. Embora seja uma atividade consolidada no mercado, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o fomento comercial.

Leia o post que preparamos para explicar as principais características e derrubar os mitos sobre o factoring.

1. Factoring é uma financeira?

Não, a factoring é uma empresa comercial. Isso significa que ela deve usar recursos próprios para funcionar e atender apenas pessoas jurídicas. As financeiras, por outro lado, podem captar recursos de terceiros e oferecer para pessoas físicas. O principal exemplo de financeira é o banco.

Outra diferença é que uma factoring não pode realizar empréstimos. Ela faz a antecipação de recebíveis por meio da compra de títulos de crédito, que podem ser cheques ou duplicatas. Esses títulos são, obrigatoriamente, relacionados à prestação de serviços ou à venda de produtos.

2. Factoring é agiotagem?

Não, esse é um mito. Factoring é uma atividade comercial legal, que recolhe impostos e segue diretrizes para preservar os direitos dos consumidores. A agiotagem, por outro lado, é uma atividade ilegal.

O caminho mais seguro para trabalhar com fomento é procurar empresas consolidadas no setor. Para os interessados em abrir uma agência de factoring, contratar uma franquia garante todo o apoio e a segurança necessários para investir. A Associação Nacional de Fomento Comercial (ANFAC) também é uma referência para informações sobre o setor.

3. Factoring é uma opção apenas para empresas com dificuldade financeira?

Não, esse é outro mito relacionado à atividade. As empresas de factoring atendem clientes de diferentes perfis. Tanto empresas em crescimento quanto aquelas que passam por um momento no qual a necessidade de reforço do capital de giro é maior são clientes potenciais para o fomento.

Ver o factoring como última opção para empresas que passam por momentos difíceis também é um mito. É comum que um negócio enfrente desafios que pressionam o fluxo de caixa. O fomento pode evitar a perda de capital de giro e o atraso de compromissos financeiros assim que os desafios aparecem.

4. Empresas de factoring trocam cheques do próprio emitente?

Não, isso não é permitido. Empresas de factoring não podem e não trocam cheques do próprio emitente, porque isso é considerado agiotagem. O que uma factoring faz é antecipar o recebimento de cheques que representam um recebível futuro de produto ou serviço. Por exemplo, um cheque pós-datado emitido por terceiros e que seja referente a uma venda realizada pelo cliente da factoring é aceito.

5. Os juros são mais caros que os de bancos?

Não, o custo de uma factoring não é mais alto que o de um banco. Na verdade, as empresas de factoring não podem cobrar juros. Elas aplicam o fator de compra ou deságio, valor que remunera a atividade de fomento. No entanto, mais importante do que comparar juros é saber qual o custo total no banco e na factoring.

Em muitos casos, os juros e taxas cobrados pelos bancos são mais altos. Isso ocorre porque, quanto maior a empresa, menores são os custos para obter empréstimos. Já o factoring é a opção mais atrativa para negócios de menor porte, que têm poucas opções no mercado financeiro e pagam caro pelo crédito.

6. Factoring serve apenas para empresas pequenas e iniciantes?

Não. O factoring é uma opção para empreendedores cujo negócio está no início e ainda não dispõem de linhas de crédito, empresas consolidadas que buscam opções mais rápidas e menos burocráticas para acessar recursos e, ainda, negócios muito pequenos que não encontram serviços a um custo atrativo nos bancos.

O porte da empresa também varia muito. Um negócio pequeno que usa o factoring para investir e crescer, continua usando a atividade para antecipar recursos depois que a empresa se desenvolve. Já os empreendedores de médio e grande portes também podem escolher o factoring como parte de suas estratégias de gestão financeira.

7. Acordos de factoring são inflexíveis?

Não. É possível negociar os acordos com a maioria das empresas de factoring, já que para elas é interessante se adaptar ao crescimento do negócio de seus clientes. Por exemplo, uma empresa que amplia o faturamento mensal pode buscar aumentar o fomento e negociar taxas menores.

Apesar de o mercado buscar o ganho de eficiência e a melhoria dos serviços, ainda existem empresas de factoring menos flexíveis que trabalham apenas com taxas fixas, fidelização obrigatória e taxas de rescisão elevadas.

Outra exceção são as factorings que exigem do cliente a antecipação de todos os títulos de crédito, mas ao pesquisar é possível encontrar as melhores alternativas no mercado. Uma vantagem da factoring é que ela não exige reciprocidade como os bancos, onde o cliente é obrigado a usar serviços adicionais como cartão de crédito e aplicações financeiras.

8. Factoring faz análise de crédito?

Sim. Embora seja menos burocrática quando comparada à análise de crédito feita por um banco, as empresas de factoring não deixam de avaliar de forma criteriosa os clientes. Como a garantia do adiantamento é sempre um título de crédito atrelado a bens ou serviços, o risco é menor, o que ajuda a explicar a facilidade de obter recursos de fomento.

Com a retomada da atividade econômica no país, as empresas de factoring continuarão em alta. Os empreendedores que hoje não fazem uso do fomento por falta de informação terão nessa atividade uma alternativa vantajosa para financiar a expansão dos negócios.

Agora que você tem as respostas para as principais dúvidas e mitos sobre empresas de factoring, entre em contato com a Federal Invest Franquias para saber mais sobre uma das atividades que mais crescem no Brasil.

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