O setor de fomento comercial no Brasil deve fechar este ano com movimento 15% maior que o de 2019, anterior à pandemia. E a tendência é avançar ainda mais no médio prazo.

A projeção é de Hamilton Brito Júnior, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Factoring, Securitização e Crédito Simples (Abrafesc) e do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring de São Paulo (Sinfac-SP).

Resultados obtidos pelas agências Federal Invest, maior rede de fomento comercial do país, confirmam o crescimento. “No primeiro semestre de 2022 superamos o movimento do mesmo período de 2019 e caminhamos para um aumento ainda maior no final do ano”, informa o presidente do Grupo, Renato Junqueira.

Segundo ele, mesmo nos piores meses da pandemia para a economia, em 2020, o ritmo de operações da Federal Invest ficou estável.

“O mercado para os nossos serviços é bem grande, o que nos possibilita estar sempre trazendo novos clientes e, no mínimo, conseguir manter a estabilidade, ainda que o momento seja de turbulência”, explica.

Cenário favorável

Em recente entrevista à Revista da Federación Latinoamericana de Factoring, Hamilton Brito Júnior destacou o cenário favorável gerado pelo crescimento exponencial do empreendedorismo no Brasil, especialmente com pequenas empresas, que precisam do “oxigênio do crédito” para sobreviver.

“O mercado financeiro é bastante restritivo para dar crédito a novos negócios e essa é uma boa oportunidade para o mercado de factoring no médio prazo”, apontou.

Atualmente, estima-se que empresas de factoring e securitizadoras de recebíveis empresariais movimentem R$ 150 bilhões por ano no Brasil – um volume de negócios que, confirmadas as projeções, em pouco tempo poderá ultrapassar R$ 200 bilhões.

Foto: imagem de tirachardz no Freepik

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