O Brasil tem hoje cerca de 8 milhões de microempreendedores individuais, conhecidos como MEI, segundo o Portal do Empreendedor. São pintores, cabeleireiros, adestradores de animais, confeiteiros, costureiros, pequenos comerciantes, artesãos e muitos outros. A extensa lista de profissionais contempla mais de 500 atividades.

Como regra geral, pode ser MEI quem tem rendimento máximo anual de R$ 60 mil, não participa de outra empresa como sócio ou titular, e possui, no máximo, um empregado com salário limitado ao mínimo vigente ou ao piso da categoria.

Formalizando-se como MEI, o profissional tem várias vantagens, entre elas o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta, a emissão de nota fiscal e acesso a empréstimos, entre outras.

A questão é quem nem sempre o acesso ao crédito acontece para os pequenos. O custo do dinheiro, a burocracia e a exigência excessiva de garantias muitas vezes fazem com que o microempreendedor não consiga recursos para expandir o seu negócio.

Não à toa, segundo dados do Banco Central, apenas 0,2% do crédito disponível é destinado ao microcrédito – transações de até R$ 15 mil.

Mas então como obter recursos para manter a operação, ter capital de giro,  repor estoques e aprimorar a produção para crescer?

Uma das opções é procurar uma agência de fomento e solicitar o adiantamento de recebíveis.

O processo é simples: se o empreendedor vende a prazo – com boleto ou cheque, por exemplo –, na agência de fomento ele consegue antecipar para o presente, mediante um deságio, os recebimentos que seriam realizados no futuro. E assim, com o dinheiro em mãos, ganhar fôlego para manter e expandir os seus negócios.

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