Quando falamos em formas de pagamento, as opções mais conhecidas por consumidores e vendedores são o boleto bancário e os cartões de débito e crédito. Isso porque são os meios mais seguros e simples de realizar uma transação, o que aumenta consideravelmente as chances de fechar uma venda.

Com a internet, porém, as operações digitais ganham cada vez mais espaço entre as escolhas de quem precisa adquirir um produto ou serviço. Por isso, é importante que empresários e suas equipes estejam preparados para atender a essa nova demanda, aproveitando para alavancar as vendas.

Neste post, você verá quais são as principais formas de pagamento do mercado, por que é importante diversificá-las e como funcionam os intermediadores. Confira!

O que são formas de pagamento?

Há milhares de anos, para adquirir qualquer coisa, as pessoas precisavam trocar mercadorias. Essa prática, conhecida como escambo, se desenvolveu ao longo dos séculos e culminou no sistema econômico que conhecemos hoje: o capitalismo. Desde então, muitas formas de pagamento foram criadas para otimizar essas transações, sendo a principal delas o dinheiro, que é comumente conhecido pela maioria das nações.

O pagamento é a quantidade de recursos aportada para adquirir um bem ou contratar um serviço. No entanto, o dinheiro em espécie, apesar de continuar existindo, já não é mais suficiente para dar conta de todas as demandas do mercado. O principal empecilho, claro, não é a quantidade de dinheiro disponível, mas sim a forma como ele é trocado entre as pessoas.

Hoje é muito mais simples carregar um cartão ou emitir um documento que indique um valor a ser transferido por conta bancária, por exemplo, do que transportar dinheiro vivo no bolso.

Por que é importante diversificar as formas de pagamento?

É bem provável que a sua empresa já tenha enfrentado alguma situação em que a venda só não foi fechada por não haver uma opção de pagamento adequada para o cliente. E além de perder a venda, correu o risco de perder o cliente.

A falta de opções diferenciadas de pagamento dificulta a vida do cliente e acaba gerando insatisfação em relação à empresa, mesmo que os produtos e serviços sejam de qualidade. Nem sempre as pessoas carregam dinheiro ou usam cartão de crédito, por exemplo. Então é preciso flexibilizar.

No comércio eletrônico isso é ainda mais importante, já que seu empreendimento pode negociar com clientes de todo o mundo. Portanto, quanto mais diversificadas forem as formas de pagamento que a empresa aceita, maiores as chances de fechar uma venda e fidelizar um cliente.

Oferecer formas de pagamento mais vantajosas para o consumidor também é uma maneira de demonstrar preocupação com quem confia no seu negócio. Se você não consegue identificar e reconhecer alguns meios ideais de pagamento para o seu público-alvo, é possível que perca a venda para um concorrente.

Pode parecer pouco, mas o impacto desse cuidado é bastante significativo nos resultados da empresa. Isso pode representar, por exemplo, a diferença entre uma venda efetuada ou o abandono do carrinho.

Quais são as principais formas de pagamento?

Existem várias opções para diversificar as formas de pagamento de um negócio. Abaixo, listamos as principais.

Dinheiro em espécie

Ele já é um conhecido de longa data de qualquer estabelecimento e também é bastante utilizado pelos consumidores. No entanto, com o surgimento de outras formas de pagamento, o uso dinheiro em espécie foi reduzido drasticamente.

Para as empresas que optam por essa modalidade, é importante ter atenção a dois detalhes essenciais:

  • manter uma grande variedade de cédulas em caixa para facilitar o troco;
  • investir em alguma medida de segurança para a retirada de volumes do estabelecimento.

Cartão de débito e de crédito

Uma das formas de pagamento mais utilizadas depois do dinheiro em espécie, o cartão de débito ou crédito confere segurança e praticidade às operações. Distribuída entre várias bandeiras, a solução é quase obrigatória para negócios com um público-alvo vasto.

O cartão de débito serve para efetuar transações imediatas com recebimento ágil. Durante muito tempo, ele precisou ser deslocado junto com consumidor para ser utilizado. No entanto, novas tecnologias já permitem fechar uma compra com cartão de débito totalmente online, sem necessidade da maquininha.

O uso do cartão de crédito, por sua vez, não para de crescer. Esse tipo de pagamento permite vender a prazo, e, apesar de nem sempre ser tão atrativo para a empresa, é muito vantajoso para o consumidor. Nesse caso, é responsabilidade da empresa buscar as melhores taxas junto à administradora, além de negociar os melhores prazos de recebimento para garantir a sustentabilidade financeira do negócio.

Boleto bancário

O boleto bancário é uma das opções mais cotadas para meio de pagamento em negociações, especialmente as realizadas pela internet. Além de extremamente prático, o boleto supre de maneira satisfatória a necessidade do cartão de débito, gerando descontos significativos, na maioria das vezes.

As taxas para emitir boletos são relativamente baixas e, por isso, muito atrativas. No entanto, o risco de um cliente fechar a compra e simplesmente não pagar o boleto é grande. Isso não chega a representar um prejuízo propriamente dito, mas causa oscilação das métricas de vendas.

Isso acontece porque a empresa pode fechar o mês com um número determinado de vendas, por exemplo, e os pagamentos simplesmente não serem confirmados. Logo, o número total de vendas sofrerá alteração, impactando na visão dos resultados do negócio.

Transferência online

Uma das formas mais rápidas e baratas de receber o pagamento dos clientes se dá por meio da chamada de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF). Nessa modalidade, a empresa pode receber o dinheiro em alguns dias ou mesmo em horas.

As taxas são tão atrativas quanto o prazo de recebimento, ficando em torno de R$1,00, no máximo. O único empecilho, nesse caso, é o nível de segurança do computador no qual será efetuada a transação: por envolver informações bancárias do cliente, é preciso contar com um sistema de segurança avançado.

Cheque

O cheque é um recurso que veio caindo em desuso ao longo dos últimos anos, mas já teve muita força de mercado. Porém, com a falta de segurança, os consumidores estão migrando para outras formas de pagamento.

O que acontece é que muitos estabelecimentos estão ficando sem opção ao fechar uma venda e acabam aceitando o pagamento com cheque. Isso geralmente acontece quando o cliente não tem outro meio de arcar com os custos da aquisição.

Quando pré-datado, o cheque permite parcelamento das compras. Isso é vantajoso para o consumidor, mas não tanto para a empresa, já que não há garantias de que haverá fundos para quitar a dívida.

Como escolher as formas de pagamento ideais?

Entre as principais formas de pagamento disponíveis no mercado, há as que são mais vantajosas para a sua empresa. Antes de descobrir quais são, é importante saber que a maneira mais acertada de reconhecer os meios ideais de recebimento é entendendo o comportamento de compra dos seus clientes.

Cada uma das opções tem vantagens e desvantagens. Por isso, é importante comparar os prós e contras com a realidade do seu negócio, lembrando que o ideal é sempre optar pela diversificação.

Entenda o seu público-alvo

Conhecer o comportamento de consumo e o perfil do seu público-alvo é fundamental para entender como o seu cliente lida com as próprias finanças. Essas informações ajudarão a decidir o tipo de estratégia e as condições de pagamento que a empresa vai adotar.

O perfil e o comportamento podem variar de público para público. Algumas pessoas buscam descontos, enquanto outras procuram mais possibilidades de parcelamento, e outras simplesmente não compram por outro meio que não seja dinheiro em espécie.

Essa identificação pode ser feita a partir da análise do comportamento dos clientes já existentes ou por pesquisas específicas em redes sociais, no site da empresa ou na loja física.

Analise o mercado

O seu público-alvo é uma ótima fonte de dados, mas o mercado também tem ótimas informações para fornecer. Se a sua empresa é nova em uma região ou simplesmente não está sendo efetiva quanto aos métodos de pagamento, procure descobrir quais são as formas mais adotadas pela concorrência.

Você pode analisar a realidade do seu negócio em comparação com o que está sendo praticado pelos seus concorrentes e decidir o que vale ou não a pena. Além disso, é importante estar atento às tendências de mercado justamente para se adiantar às empresas que atuam no mesmo segmento que você.

Avalie as taxas

Dependendo da solução de pagamento escolhida, a empresa terá que arcar com diferentes taxas. Quando uma das formas de pagamento envolve serviços de intermediários, esse valor tende a ficar um pouco mais alto.

Existem taxas cobradas sobre as transações que podem ser variáveis ou fixas, dependendo do intermediador. No caso dos boletos, por exemplo, incide apenas a taxa de emissão. De qualquer forma, é importante que a empresa avalie se, mesmo com as taxas, as vendas se manterão lucrativas.

Também é importante comparar o fluxo de vendas geradas por um meio de pagamento com os custos que ele representa no orçamento mensal. Assim, é possível ter uma ideia se vale ou não a pena optar por ele.

Compare os prazos

Os prazos de recebimento também fazem toda a diferença no fluxo de caixa de uma empresa. Por isso, é fundamental comparar os prazos entre intermediadores, operadoras de cartão de crédito e instituições financeiras.

Dependendo da forma de pagamento, os prazos para recebimento podem variar de horas a meses. Boletos e transferências são as opções mais rápidas, enquanto os cartões de crédito e cheque podem se estender por muito mais tempo.

Ainda assim, se um recebimento mais prolongado for uma boa opção pelo volume de vendas que representa para a sua empresa, existem alternativas para aumentar o fluxo de caixa. Uma delas é a antecipação de recebíveis, realizada por empresas de factoring.

Com a antecipação de recebíveis você consegue receber os débitos como se tivessem sido realizados à vista, mesmo que o consumidor tenha parcelado a compra. Depois disso, a factoring assume a cobrança e sua empresa pode usar o dinheiro para continuar operando.

Considere a experiência do usuário

Não se esqueça de que a intenção em diversificar as formas de pagamento tem por finalidade facilitar a vida dos seus clientes. Portanto, a experiência do usuário deve ser levada em conta. Não adianta, por exemplo, adotar um meio de pagamento que seja extremamente difícil ou demorado para usar.

Se a sua empresa possui um público jovem, é bastante provável que, quanto mais tecnológicas e intuitivas forem as formas de pagamento, melhor. No entanto, se a sua empresa negocia com um público menos aberto a mudanças, pode ser bastante difícil fazer com que as pessoas se adaptem a uma solução pouco conhecida por elas.

É importante considerar também que, quanto mais prático for o pagamento, maiores são as chances do cliente não desistir da compra. Procure eliminar os meios mais lentos, especialmente os que envolvem filas e afins, e busque sempre orientar seus clientes sobre as formas mais seguras de pagar por suas compras.

Lembre-se que a forma como você interage, se comunica e demonstra se importar com o seu cliente são fortes diferenciais para o seu negócio.

Facilite a integração

Para pequenas empresas, com uma rotina corrida e uma equipe enxuta, é preciso otimizar cada processo. Portanto, é essencial buscar por opções que permitam integrar as formas de pagamento.

Os intermediadores fazem muito bem esse papel, e para quem atua com e-commerce, a integração dos meios de pagamento à plataforma de vendas é essencial. Desse modo, assim que um pagamento for efetuado, tanto a plataforma quanto as instituições envolvidas são atualizadas.

Priorize a segurança

Nem todo meio de pagamento é relevante para o cliente — isso é uma verdade indiscutível. No entanto, é preciso considerar que as formas de pagamento também devem ser relevantes para a empresa. E o que isso quer dizer? Que não adianta adotar determinada opção se ela não for segura para o seu negócio.

Existem muitas possibilidades de fraude no mercado, e os sistemas mais robustos de pagamento já desenvolveram métodos para identificar a origem das operações. Dessa forma, é possível identificar algumas fraudes antes mesmo de aprovar o pagamento — como acontece no caso dos cartões de crédito, por exemplo.

Agora que você já sabe como escolher entre as formas de pagamento, selecionamos aquelas que melhor atendem às necessidades das empresas, em geral. Você poderá conferir um pouco mais a fundo como elas funcionam e os benefícios que podem proporcionar para o seu negócio.

Quais são as formas de pagamento mais seguras?

Dinheiro em espécie, cartão de débito, cartão de crédito, boleto bancário, transferência online ou cheque. Você já viu que as opções para pagamento são vastas. Mas não é à toa que existem algumas mais aceitas pelo mercado.

Vamos entender melhor? Veja:

Boleto bancário

Essa é uma das formas de pagamento mais fáceis de serem encontradas em ambiente virtual. Com o uso de um software, a empresa emite um boleto com código de barras e numérico, que podem ser impressos pelo cliente e pagos em um caixa eletrônico, casas lotéricas ou internet banking.

Assim que o pagamento do documento é reconhecido, o produto pode ser liberado pela empresa, que recebe o valor da venda em até 3 dias úteis. Em troca, a empresa precisa arcar com uma taxa, que costuma ficar abaixo das cobradas por transações com cartão de débito e crédito.

O boleto bancário é uma das opções mais atrativas para a empresa e de fácil utilização pelos consumidores. Muitas pessoas têm medo de informar seus dados de cartão pela internet, por exemplo, e com o boleto não existe essa necessidade.

Para quem comercializa muito para outras cidades, é indispensável que essa forma de pagamento seja aceita. A facilidade que ela oferece ao cliente pode ser considerada uma vantagem competitiva. Se a sua empresa optar por atuar por meio de uma loja virtual, a emissão desse documento se tornará uma ótima fonte de vendas.

Os boletos são aceitos em muitos lugares e, por isso, são fáceis de quitar. Para quem não tem a intenção de parcelar as compras, essa é uma boa forma de conseguir fechar o valor final com um desconto além do previsto.

No caso do cliente atrasar o pagamento, ainda há a possibilidade de cobrar multas e juros sobre o valor do boleto. Basicamente, não aceitar vender com boleto é praticamente uma forma de contribuir com a venda dos seus concorrentes.

Se você está procurando desvantagens para essa forma de pagamento, saiba que são poucas, como:

  • o cliente pode desistir da compra e simplesmente não pagar pelo boleto;
  • o tempo que leva para o pagamento ser reconhecido é mais lento do que a simples aprovação de um cartão de crédito, por exemplo.​

Portanto, considerando todos os itens citados sobre como escolher as melhores formas de pagamento, avalie se essa é ou não uma boa opção para o seu empreendimento!

Cartão de crédito e débito

Os cartões de crédito e débito são tão utilizados que já receberam até mesmo um nome especial: dinheiro de plástico. Eles são um meio prático e seguro de carregar grandes quantias de dinheiro, além de se apresentarem como uma forma muito ágil de efetuar pagamentos pela internet.

É claro que, para a empresa, isso é uma vantagem, já que o cliente pode efetuar compras em valores maiores e de maneira eficiente. Não aceitar cartões de crédito ou débito pode transferir uma boa parcela dos seus clientes para a concorrência, já que muitos deles dependem do parcelamento oferecido para poder efetuar a compra. Além disso, as operadoras de cartões e as próprias bandeiras costumam oferecer benefícios atrativos para os clientes.

Para a empresa, é muito inteligente trabalhar com uma forma de recebimento tão vasta e que não implica em um acúmulo de cédulas em um caixa físico, o que acaba sendo um grande risco em caso de furto ou perda. Também existe a comodidade de não precisar ficar sacando o dinheiro para realizar pagamentos: tudo pode ser feito a partir da conta bancária empresarial.

É claro que essa é uma opção que conta com algumas desvantagens. Os prazos são um pouco mais demorados que o boleto — até 2 dias úteis para vendas a débito e 30 dias para crédito à vista. Além disso, existem taxas sobre as transações e o aluguel ou compra da máquina de cartão.

Para as empresas que possuem urgência na utilização de seus débitos, é possível realizar a antecipação de recebíveis de cartões de crédito. Essa é uma alternativa vantajosa frente a empréstimos e financiamentos, pois utiliza recursos que já pertencem à empresa.

Pelo volume de vendas geradas pelo cartão, ele se mantém como uma das melhores opções do mercado. Os motivos são claros:

  • possibilidade de parcelamento das compras;
  • ausência das taxas cobradas na emissão de boletos;
  • descontos e benefícios da bandeira do cartão;
  • compensação imediata do pagamento;
  • segurança ao transportar grandes valores.

Como funcionam os intermediadores de pagamento?

Os intermediadores de pagamento são algumas soluções que realizam a integração entre comprador, empresa e instituição financeira. Funciona assim: o cliente paga ao intermediador, que aciona a bandeira ou o banco responsável pelo cartão. Se a compra for liberada, é possível fechar o pagamento.

As empresas de intermediação são responsáveis ainda por garantir a segurança das transações, o que é feito por meio de sistemas antifraude. Sua função também é garantir praticidade, versatilidade e acessibilidade aos pagamentos. Certamente esses recursos possuem um preço, mas a vantagem gerada pelo conjunto de soluções ofertadas é maior que o custo em investir nesse tipo de serviço.

Como você pôde ver ao longo deste post, quanto mais diversificadas forem as formas de recebimento, maiores as chances da conseguir efetuar vendas.

Entre as inúmeras opções de pagamento, existem algumas que podem ser mais vantajosas para cada tipo de negócio. Para isso, é importante saber reconhecer o comportamento de compra do consumidor da sua empresa.

Quer receber mais dicas de negócios? Então siga a Federal Invest no Facebook e no Instagram e fique por dentro.

Escreva um comentário